21 de janeiro de 2012

Grécia: primeira em tudo, até na democracia!

Caros leitores e leitoras, aguardamos pelo incumprimento que será decretado na Grécia. A decisão já deveria ter sido anunciada, mas até agora... nada.

Nós aqui no contas somos da convicção de que os credores gregos, por motivos vários, preferem esticar a corda até ao fim. Celebrar um acordo ainda fica muito longe desse limite.

Veremos se este incumprimento da Grécia lança as bases para o incumprimento de outras dívidas soberanas, como a portuguesa ou a irlandesa.

Também somos da convicção aqui no contas que a dívida portuguesa não é sustentável. Não geramos riqueza suficiente para pagar os juros e o capital. Esta constatação leva-nos a concluir que em algum dia a dívida terá que ser dada como impagável, e iniciar os procedimentos para declarar a bancarrota.

Declarar bancarrota significa começar de novo, limpar o que está mal, assumir as perdas e recomeçar, tanto para o devedor como para o... credor. Este terá que assumir as consequências por ter emprestado sem cautela.

Tiago Mestre

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