26 de setembro de 2012

Aguardamos pelo OE 2013

Aguardamos pelo orçamento de Estado para 2013 e as tão desejadas medidas adicionais de austeridade.

Sendo eu um empresário que tem as contas em dia, empresa bem estruturada, 20 funcionários, balanço mais do que estável e luto todos os dias para que a empresa dê lucro, nada é mais estimulante do que me virem pedir mais 100€ ou 150€ por mês para pagar os salários de 2 e 3 mil euros de arquitetos, engenheiros e outras profissões que tais ao serviço das câmaras, repartições, institutos, hospitais e outros, em que a única função que têm é executar bem o seu trabalho específico sem se preocuparem com o resto da organização.

Não digo qual é o meu salário porque me envergonho de o referir para alguém com as minhas responsabilidades..

A fonte irá secar, mais cedo ou mais tarde,e só espero pelo dia em que a tributação chegará aos 90% do PIB. Aí sim, teremos uma sociedade livre... de impostos.

Tiago Mestre

5 comentários:

Vivendi disse...

Veremos a fórmula que irão utilizar...

+ impostos + recessão

+ cortes na despesa - recessão

Anónimo disse...

Já agora, por acaso alguém sabe onde se enquadram os custos com as famigeradas PPP nas contas do estado ? Andei à procura sem grande sucesso e tb sem grande profundidade no site da Pordata. É que neste link: http://www.pordata.pt/Portugal/Administracoes+Publicas+despesas+por+tipo+%28R%29-811 podemos ver q os dois componentes onde podemos "mexer" com impactos mais significativos no valor da dívida são: Despesas com Pessoal e Transferências correntes.
Como me parece que ninguém do lado da comunicação social gosta de fazer contas, gostava de perceber um bocadinho melhor.

Sérgio disse...

Uma noticia que julgo interessante vinda de um blog igualmente interessante: http://o-antonio-maria.blogspot.pt/

"Um Estado de pernas para o ar é que temos, por exemplo, na Marinha: para 4.000 praças, temos 9 mil sargentos e 5 mil oficiais, incluíndo 67 oficiais-generais...

in Diário da República, 1.ª série — N.º 184 — 21 de setembro de 2012 (p. 5341)"

Nota: Está ligeiramente incorrecto, os números referem-se ao total dos 3 ramos das força armadas e não apenas à marinha. O link para o DR está abaixo:
http://dre.pt/pdfgratis/2012/09/18400.pdf

Anónimo disse...

Pois. Quando se começam a ver os números com alguma frieza já conseguimos ver melhor o problema. E neste caso o problema é q náo se despedem 9.000 sargentos, 5.000 oficiais (67 dos quais generais). É necessário que eles se reformen (+custos em pensões) e depois sigam a lei natural da vida...

Anónimo disse...

Antes que alguém venha acusar-me de algo, apenas estoua a olhar para os números e seus impactos. Não estou a querer fazer qualquer tipo de subentendidos...